Por Davi Saboya, do Jornal do Commercio - Sem tempo para descansar e lamentar, a ordem no Santa Cruz é levantar a cabeça. Depois de sofrer uma goleada por 4x0 para o Paraná, no último sábado (29), o Tricolor enfrenta o Paysandu, nesta terça-feira, às 20h30, na Arena de Pernambuco, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe coral necessita da vitória para se recuperar na competição.
Sob o comando do técnico Givanildo Oliveira, o Santa Cruz estava invicto até a goleada sofrida diante do Paraná: duas vitórias (Brasil de Pelotas e Vila Nova-GO) e três empates (Luverdense, Náutico e Boa Esporte). Experiente na Segunda Divisão, o treinador sabe que a reação precisa acontecer rapidamente. “É preciso colocar a cabeça no lugar e reagir logo. Temos um jogo em casa e a obrigação de ganhar aumenta ainda mais”, afirmou o comandante coral.
Givanildo Oliveira não escondeu o abatimento por ter conhecido a primeira derrota em uma partida desastrosa para o Santa Cruz. Porém, se mostrou bastante confiante e ressaltou que quem não estiver empenhado em defender a Cobra Coral na Segundona não vai jogar com ele. “O sentimento é de tristeza e tem que ser após um resultado dessa maneira. Se eu detectar alguém que não ficou chateado, comigo não fica. Mas vida que segue. Temos que pensar no Paysandu e procurar armar o melhor time para o confronto”, disse o técnico.
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Para o próximo jogo na Série B, o Santa Cruz não poderá contar com o zagueiro Jaime, que foi expulso diant do Paraná. “Temos opções. O Sandro e o Anderson Salles. Peças capazes de suprir a perda”, destacou Givanildo, que desde que voltou ao Arruda tem perdido vários jogadores por conta de contusões.“É nítido que estamos tendo problema por sempre ter atletas machucados sempre. O Elicarlos mesmo, em seis partidas, jogou apenas uma comigo. Isso atrapalha, claro. Mas não é desculpa”, frisou o técnico.
Em oito dias, o Tricolor irá realizar três jogos: Paraná (perdeu por 4x0), Paysandu e Juventude. Desses, dois longe do Recife. Uma maratona de jogos, mas que Givanildo Oliveira trata com naturalidade. “Não podemos lamentar demais. No futebol não existe outro assunto a não ser a vitória”, concluiu.
