Enquanto a primeira Insurreição Pernambucana uniu líderes locais que lutaram até o fim, juntos, contra o domínio forasteiro (no caso os holandeses), o novo movimento de “libertação”, agora no futebol, corre sério risco de não ir em frente. De desunir mais ainda Sport, Náutico e Santa Cruz.
As desfiliações de alvirrubros e rubro-negros da Liga do Nordeste e a possibilidade de os tricolores seguirem o caminho podem mostrar uma rara união entre os arquirrivais. Só que a aliança pode ser partida pela inabilidade política.
O rompimento com a Liga NE deveria ter sido tomado após ter assegurado a participação de outras forças. Que poderiam sustentar a neo insurreição. Com baianos, cearenses, potiguares e alagoanos. Precipitação. Bahia nem quis saber de briga. Vitória correu. Assim como o Ceará. Caminho a ser seguido pelas demais tropas.
No próprio campo de batalha, o Sport pode ficar só. Com o Conselho Deliberativo do Náutico desautorizando seu executivo a se insurgir e com o Santa Cruz ainda estudando os termos.
Uma guerra que pode ser perdida. Mesmo com objetos nobres.