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Saída de Sport e Náutico do Nordestão deve fortalecer o Pernambucano

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 03/07/2017 às 17:52
Foto: Davi Saboya/ Jornal do Commercio.
Foto: Davi Saboya/ Jornal do Commercio.

Um dos indicativos dados pelo presidente do Sport, Arnaldo Barros, na entrevista coletiva em conjunto com a diretoria do Náutico para anunciar a saída de ambos da Copa do Nordeste, é um fortalecimento do Campeonato Pernambucano de 2018. O dirigente leonino explicou que as datas da competição regional serão aproveitadas justamente para o Estadual, a mesma competição que ele queria disputar com uma equipe sub-20 no início deste ano sob alegação de ser deficitária e pouco atraente.

"Para acalmar rubro-negros e alvirrubros, o Pernambucano foi existir. Temos um compromisso legal e vamos trabalhar para que ele tenha uma formatação interessante. Nós buscaremos outras formas de competição durante esse período. Precisamos usar essas datas, queremos competições rentáveis e saudáveis para os atletas", disse.

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Arnaldo também explicou que essa decisão começou a ser amadurecida no primeiro semestre do ano passado, quando, no mês de maio, os clubes conversaram para articular uma reivindicação de melhores cotas. Isso foi colocado na mesa no dia 19 de junho. "A competição financeiramente falando é deficitária. Praticamente pagamos para jogar, se não todos, mas principalmente os grandes do Nordeste. Externamos essa preocupação", disse.

De acordo com o mantário leonino, isso também foi levado para o canal Esporte Interativo, que detém os direitos de transmissão na tv fechada. O pleito foi atendido com a emissora abrindo mão de um valor de sublicenciamento a terceiros. Mas não foi suficiente.

Ele também fez questão de frisar que a proposta nunca teve cunho elitista. Não era intenção pedir mais para os grandes em detrimento da redução de cotas dos pequenos. "Em nenhum momento pleiteamos uma cota maior em detrimento de menores para os outros", disse. Segundo ele, Sport, Bahia e Vitória teriam direito a uma cota diferenciada por serem membros fundadores da Liga, mas isso não foi exigido. "Não seria agora que brigamos com o sul do país para uma divisão mais equilibrada que iríamos ter um discurso diferente. É o mesmo", ressaltou.

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