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Náutico sofre castigo no fim e não larga a lanterna

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 13/06/2017 às 21:14
Waldemar Lemos ficou sete rodadas no Náutico. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Waldemar Lemos ficou sete rodadas no Náutico. Foto: Guga Matos/JC Imagem

O Náutico errou mais do que acertou, deu muito espaço para o contra-ataque embora tenha tido muita chance de vencer. Ou seja, faltou defender e atacar com qualidade e quem erra nos dois extremos sai com a derrota. E no caso do Timbu foi de maneira cruel. O Paraná marcou o gol da virada aos 45 minutos do segundo tempo mantendo o time vermelho e branco na lanterna da Série B com apenas dois pontos.

EXPECTATIVA

Aos seis minutos, o goleiro Richard tentou sair jogando com os pés para o lado esquerdo, mas conseguiu a proeza de servir Vinícius, na marca do pênalti. O atacante ainda deu um semi lençol no marcador para chutar fraco, mas o suficiente para a bola entrar. Dois minutos depois, Guilherme Biteco bateu escanteio. A zaga do Náutico afastou mas a bola caiu nos pés de Minho, no bico direito da grande área. Ele dominou e mandou no ângulo esquerdo, sem chance para Tiago Cardoso. Quem viu esse início promissor mal esperava o que viria depois.

REALIDADE

Náutico e Paraná, bem mais o time pernambucano, fizeram um jogo de pouca técnica e muitos erros. O maior sintoma era o que se conhece por 'bola viva', quando os dois times não conseguem manter o jogo no chão por muito tempo, optando por lançamentos longos de um lado a outro e lances que beiravam o cômico como a tentativa de Aislan em cabecear para o gol adversário e a bola sair na direção contrária como se fora defensor do Paraná. O Timbu só colocaria um pouco de inspiração um pouco mais perto do fim da primeira etapa.

SÓ ERICK SALVA

E os sopros de inspiração saíram dos pés de Erick. Só que além de talentoso, o camisa 33 está em momento de afirmação e, como tal, aqui e ali toma a decisão errada. O que é normal, diga-se de passagem. Em alguns momentos o atacante alvirrubro driblava mais do que deveria mesmo com algum companheiro melhor colocado. Ou tinha a condição de chutar mas faltava a perna direita.

ACABOU O GÁS

Erick voltou para o segundo tempo já sem a mesma explosão do primeiro. Embora não faltasse vontade o garoto tornou-se presa mais fácil dos marcadores. Tabmém há de se levar em consideração que o adversário percebeu e dobrou a marcação no lado direito, onde ele caía. E, adivinha? O Náutico caiu ainda mais de rendimento enquanto o maior problema, um espaço abissal entre a defesa e o ataque não conseguia impedir a origem dos contra-ataques do Paraná.

POR LINHAS TORTAS

O Náutico escrevia certo por linhas tortas ou errado por linhas certas. Renan Paulino esqueceu a bola e Iago apareceu para soltar uma bomba com perigo. Depois Jeanderson fez grande jogada pela esquerda e rolou na medida para Esquerdinha isolar. Quando tudo deu certo, o goleiro do Paraná apareceu. Alison colcou na medida para Erick. Ele chegou a passasr por Richard, mas ele se recuperou em tempo de bloquear o chute.

CASTIGO

Sabe aquela história de tentativa e erro? Pois é. De tanto tentar e errar, o Paraná terminou acertando uma. E com requintes de crueldade. Aos 45 minutos, Gabriel Dias arrancou pela meia esquerda e rolou para Robson, sozinho chutar fraco, mas o suficiente para tirar do alcance de Tiago Cardoso e fazer 2x1.

FICHA DO JOGO - NÁUTICO X PARANÁ

Náutico - Tiago Cardoso; Joazi, Aislan, Rafael Ribeiro, Jeanderson; Amaral, Renan Paulino e Giovanni (Esquerdinha); Erick, Gerônimo (Iago) e Vinícius (Alison. Técnico: Waldemar Lemos.

Paraná - Richard; Cristovam (Leandro Vilela), Wallace, Eduardo Brock, Assis; Leandro Vilela (Jhony), Gabriel Dias, Guilherme Biteco (Matheus Carvalho), Minho, Róbson; Felipe Alves. Técnico: Cristian de Souza.

Local: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP). Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho e Fabio Rogerio Baesteiro (ambos de SP). Gols: Vinícius, aos seis; Minho, aos oito do primeiro. Robson, aos 45 do segundo. Cartões amarelos: Leandro Vilela, Erick, Aislan e Jeanderson. Renda: R$ 11.290. Público: 1.700.

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