A polêmica criada pelo próprio Sport sobre a buzina do torcedor do Salgueiro Francisco Gomes, conhecido como Tarcísio da Buzina, ganhou respaldo do técnico Vanderlei Luxembrugo, que já foi vítima do equipamento há dois anos, quando foi ao Cornéio de Barros enfrentar o Carcará pela Copa do Brasil. Para ele, o veto é correto porque o objeto sonoro influencia diretamente no trabalho do treinador.
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Ele até fez uma comparação da buzina de Salgueiro com as vuvuzelas na Copa do Mundo da África do Sul. "Aquelas da África eram geral. Essa não, o torcedor vai ali com o intuito de prejudicar o trabalho, tem interferência no jogo", avaliou.
Quando esteve no estádio do Carcará, Luxemburgo explicou que era impossível a comunicação com os atletas dentro de campo. "A gente não consegue se comunicar, é impressionante. É uma ação direta que tem interferência no jogo", pontuou.
O caso
Na terça-feira (6), o desembargador José Fernandes de Lemos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, deu parecer favorável a uma ação do Sport que queria impedir a presença da buzina no segundo jogo da final do Campeonato Pernambucano, até o momento previsto para o próximo dia 18. A ação está baseada no que diz o Estatuto do Torcedor. O veto deixou Tarcísio da Buzina revoltado.