Oitenta clube iniciaram em fevereiro a disputa da Copa do Brasil. Até agora, nenhum deles segue na competição que já foi vendida como a mais democrática do País, por envolver representantes de todos os estados. Os oito remanescentes caíram de paraquedas. Vindo da Libertadores ou do ranking nacional. Jogaram apenas um mata-mata, garantiram R$ 2,2 milhões de cota e já estão nas quartas de final. Mas será que essa elitização do torneio é apenas por conta do poderio financeiro? Não.
Talvez o maior diferencial seja o ritmo de competição. Enquanto os eliminados nas oitavas de final focavam competições regionais ou mesmo adversários mais frágeis nas primeiras fases da própria Copa do Brasil, os classificados encaravam rivais continentais. Com jogos mais pegados. Mais pesados.
Sem falar que, por estarem na Libertadores, começaram a preparação mais cedo. Montaram equipes mais robustas. Se planejaram.
São fatores a serem debatidos. Além, claro, da injusta classificação elitista.