Por mais que alguns alvirrubros pensem isso, antecipar as eleições no Náutico não traz a resolução dos problemas do clube como esperado. Aliás, deve até provocar mais desgastes para o Timbu, já que teoricamente aumentaria a divisão de um clube já rachado com as disputas entre conselho deliberativo e poder executivo, que não falam a mesma língua em prol de uma unidade. Com a antecipação, só se muda o período em que as divergências ficam mais afloradas.
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Isso sem falar antecipar o pleito muda pouca coisa em termos práticos na administração do clube. O presidente Ivan Brondi continua como última voz no Náutico e cumpriria seu mandato até o fim. A única mudança positiva com o alteração da data das eleições é que o próximo mandatário teria mais tempo para se preparar antes de assumir o clube. Só que isso depende de como a atual gestão vai querer fazer a transição.
Mais do que discutir as eleições, os alvirrubros deveriam debater ideias para salvar o Náutico. O Timbu tem graves problemas financeiros, que podem ficar mais sérios com uma má Série B, e uma possível queda. O futuro é agora para os alvirrubros.
