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Sem diferencial da tática, Sport venceu com o coração em campo

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 03/05/2017 às 23:48
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Por mais que precisasse tirar uma desvantagem relevante do Santa Cruz, o Sport não trouxe nada de novo no clássico desta quarta-feira, pela semifinal da Copa do Nordeste. O técnico Ney Franco fez treino secreto na terça, mas nem precisava já que trouxe o óbvio ao campo com o esquema de três volantes e Ronaldo Alves na zaga.

Assim o Leão repetiu os mesmos erros do duelo na Ilha do Retiro. Deu espaços ao adversário e ficou com uma criação pobre no gramado. Os rubro-negros apostaram muito no passe longo para seus atacantes torceu pela sorte ou por algo fora da caixa vindo da individualidade dos seus jogadores. Algo muito pouco para quem precisava vencer por dois ou mais gols de diferença.

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Ainda assim, o Sport conseguiu seus gols. Mas muito porque o adversário do outro lado ficou muito atrás durante os 90 minutos. Seria quase impossível que os rubro-negros não conseguissem um gol com tanto espaço dentro das quatro linhas. O mérito rubro-negro foi acreditar até o fim, mesmo quando tinha um jogador expulso.

Com a tática e a técnica falhas, o espírito de luta do Leão acabou sendo o diferencial no gramado. Os rubro-negros colocaram o coração no campo e levaram a melhor no Arruda contra um Santa Cruz apático e que preocupou-se muito com a defesa e com a vantagem que tinha. Pagou caro e viu o Sport se sair melhor na raça, mesmo que essa raça tenha sido exagerada em alguns momentos, provocando cenas lamentáveis como a de Rithely após o segundo gol.

De qualquer modo fica a lição para o Sport. O técnico Ney Franco e o seu time terão que fazer mais do que a apresentação dessas semifinais do regional. Não será sempre que o adversário será tão benevolente para deixar ocorrer a virada. O Bahia é mais difícil do que o Santa Cruz.

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