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Presidente do Sport ataca fórmula da Copa do Nordeste 2018

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 25/04/2017 às 12:25
Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O formato da Copa do Nordeste de 2018, com a transformação da terceira vaga de Pernambuco num mata-mata prévio foi bastante criticada pelo presidente do Sport, Arnaldo Barros. O dirigente atacou não só a mudança, mas como ela se procedeu, numa entrevista à Rádio Transamérica, na noite desta segunda-feira (24). Segundo ele, além do Leão, Náutico e Santa Cruz também não aceitaram. Ele também afirmou que tanto o Nordestão quanto o Pernambucano não são viáveis financeiramente.

De acordo com Arnaldo, a competição teve seus participantes ampliados para 20 no ano passado a título de experiência e depois a fórmula seria revista. "No ano passado, o Sport e o Bahia concluíram que não valeu e começamos um movimento para redução de participantes e qualificação da competição".

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Em setembro do ano passado foi feita uma assembleia na CBF para definir como seria o novo formato. O presidente rubro-negro disse que ele, além de Náutico e Santa Cruz fecharam uma proposta com 24 equipes divididas em séries A e B, cada uma com 12 times. A Série A obedeceria ao ranking da Confederação e na Série B viriam os campeões estaduais e, as vagas restantes, com a sequência dos melhores ranqueados que não estivessem na primeira divisão. "E teríamos acesso e descenso obedecendo os mesmos moldes das séries A e B (do Brasileiro)".

Só que essa proposta sequer foi ouvida. "Ela foi minada por interesses políticos e veio uma nova proposta que era Pernambuco, Ceará e Bahia com duas vagas e os outros seis com uma. Sobrariam quatro vagas que seriam preenchidas por uma pré-competição. Nós nos insurgimos contra essa proposta e nos retiramos. Ela foi aprovada de maneira irregular porque teria que ser unanimidade e sequer quiseram nos ouvir", disse.

Apesar de ser contra, Arnaldo vai tentar uma saída diplomática. Ele acredita que ainda há espaço para mudança, mas vai trabalhar esse assunto com mais profundidade no futuro. "Depois de resolvido 2017 vamos sentar para ver o que é melhor para 2018. Não estou dizendo que não vou nem que vou disputar, mas esse modelo não atende".

Prejuízo

O dirigente leonino também apontou problemas financeiros tanto no Nordestão quanto no Pernambucano. E acrescenta que as mentoras do futebol local (FPF) e nacional (CBF) sabem disso. "A Federação sabe que no momento em que é feito o rateiro (das receitas) o que sobra é irrisório. O que o Sport recebe por jogo não paga nem o bicho, nem no Pernambucano nem na Copa do Nordeste. Alguma cois está errada e precisa ser feita para dar lucro aos clubes".

Ele acrescentou que, para isso, os três grandes do Recife estão alinhados e têm a parceria da FPF. "Estamos alinhados com o que imaginamos ser melhor para os clubes".

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