O técnico Ney Franco não fez rodeios. Admitiu que o Sport poderia ter se apresentado bem melhor e apontou os dez minutos finais como a síntese do que ele queria que seu time fizesse no jogo todo e ressaltou o trabalho dos jogadores que entraram no segundo tempo, principalmente Reinaldo Lenis e o garoto Juninho. Por fim, avisou que para sair de Santa Catarina com a vaga vai ter que jogar mais.
"Foi muito difícil. O Joinville veio com uma proposta de meio de campo para cadenciar o jogo com Lúcio Flávio e o Tinga. Em alguns momentos chegou a dominar o meio. No segundo tempo a nossa equipe cresceu um pouco principalmente depois das alterações. Neutralizou o lado esquerdo deles e com Juninho e Lenis fazendo as trocas deu o abafa. Os dez minutos finais foram como a gente gostaria de ter feito o jogo todo", pontuou.
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O desgaste dos jogos decisivos contra Campinense e Danubio, esses com o campo um pouco pesado também entraram na conta da dificuldade, segundo o volante Rithely. Para ele a vitória poderia ter sido melhor, mas só fato de levar a vantagem para a casa do adversário já compensa. "Poderia ter sido melhor, mas vitória é sempre vitória. Às vezes o torcedor quer um placar mais elástico mas tem que entender que o jogador não é de ferro. A gente vem de quatro jogos bem cansativos e com campo pesado", pontuou.
Ney Franco concorda que o campo impõe um esforço a mais para os atletas, mas não colocou esse ponto como o principal para o jogo que o Sport deixou de fazer. Ele até brincou que todos os jogos sob seu comando na Ilha do Retiro tiveram chuva. "Acho que eu trouxe a chuva. Mas são situações que temos que passar por cima, não vamos transferir responsabilidade, pois outros times estão na mesma condição que a gente de jogar domingo e mei de semana. Faltou ajuste nosso e acerto na marcação", arrematou.