Na intenção de acionar a Justiça Arbitral contra o Consórcio Odebrecht, que administrava a Arena de Pernambuco até abril de 2016, o Náutico ainda procura parceiros que possam ajudar o clube nas custas da ação que pedirá indenização para o Timbu por quebra de contrato. A ideia é adiantar o mais rápido possível esta etapa para que o Alvirrubro possa finalmente entrar com o processo contra a concessionária.
"Ainda estamos no processo preliminar da ação. Estamos definindo o procedimento e buscando parceiros para as custas. Um processo como este é muito alto", disse o vice-jurídico do clube, Bernardo Wanderley ao Blog do Torcedor.
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Apesar dessa dificuldade, o dirigente alvirrubro garante ao torcedor que o clube não está inerte ao caso e que irá agilizar ao máximo o procedimento de custas. "Estamos querendo o mais rápido possível", afirmou Wanderley, que evitou dar um prazo.
O assunto foi pauta de reunião do Conselho Deliberativo nessa quarta-feira, no Aflitos. Bernardo Wanderley não pôde comparecer na reunião por conta da presença dele na definição da arbitragem do clássico contra o Sport, neste domingo, na Ilha do Retiro. Assim, a discussão foi adiada. O dirigente, todavia, pontuou que o assunto é importante para todas as esferas do clube. "O assunto é de interesse de conselho e de executivo. Para o bem do Náutico", comentou.
O Náutico resolveu entrar na Justiça contra o Consórcio Odebrecht após se sentir lesado pela quebra de contrato entre a concessionária e o Governo do Estado para a administração da Arena de Pernambuco. Como o Timbu tinha acordo com a empresa, que deixou de valer após a saída do consórcio, o clube cobra uma indenização. O valor pedido não é divulgado pelo clube, mas a ideia é cobrar um valor compatível com o que o Náutico tinha a receber até o fim do contrato, que se encerraria em 2043.
