Camisa dourada, da Adidas. Concentração em hotel cinco estrelas. Jogador de seleção, atacante repatriado. Cheio de estrelas. Série A, de Copa Sul-Americana. Time Nutella. Do outro lado, equipe modesta, orçamento limitado. Sem série no Campeonato Brasileiro. Patrocínio local e fornecedor Kanxa. Mas com futebol raiz. Essa foi a diferença do poderoso e desorganizado Sport para o bravo Campinense, no duelo de ida, pelas quartas de final da Copa do Nordeste.
Mais do que justa, a vitória paraibana foi mérito à equipe que mais lutou. Que mais se doou. Mais correu. Mesmo sem a qualidade (adormecida) do adversário.
Enquanto Magno dava carrinho e Negretti suava sangue, Everton Felipe fazia firula. André se escondia. E Diego parecia atordoado. Sem falar na regularidade negativa de Mansur e Rodrigo. E na queda de rendimento de Samuel Xavier.
A derrota por 3x1 é recuperável? Certamente. Desde que este time milionário do Sport mude sua postura. Deixe de pisar em ovos. Passe a brigar pelas bolas. Queira vencer.
É o primeiro passo para se acertar taticamente. Mesmo com tanto tempo perdido, sem cobrança e sem comando.