Regularidade é a principal palavra para descrever esse início de temporada de Vitor no Santa Cruz. O lateral de 34 anos esteve presente em todos os jogos do time no ano, não sendo substituído em nenhum deles. Mesmo contestado na renovação de contrato, o jogador vem mantendo uma série de bons jogos em 2017.
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Visivelmente, o vigor físico do atleta está longe de ser aquele que o rendeu uma Bola de Prata do Brasileirão, no auge da carreira em 2008, atuando pelo Goiás. Ainda assim, a sequência de boas atuações e a resistência chamam atenção. Na atual temporada, apenas dois jogadores estiveram tanto em campo quanto o lateral: o goleiro Júlio César, de 32 anos, e o zagueiro Bruno Silva, de 29.
Outro fator dificultador, mas que vem sendo superado por Vitor, é o da sua própria posição, já que a lateral é uma das que mais exigem resistência do atleta. Para se ter uma ideia, os atuais donos da posição nos principais rivais tem uma idade muito inferior ao do jogador Coral. Samuel Xavier, do Sport, tem 26 anos, enquanto David, do Náutico, apenas 23.
A titularidade de Vitor vem desde 2015, na campanha de acesso do Santa Cruz para a Série A. O momento em que teve a maior concorrência foi durante o período na elite e, curiosamente, também com um veterano. Léo Moura, quatro anos mais velho, que jogou a maioria das partidas na competição.
Na sua história vestindo a camisa Coral, foram 86 partidas até agora e dois gols marcados, sendo um deles de grande importância na arrancada de 2015, na vitória contra o Ceará, na Arena de Pernambuco. Além disso, o atleta conquistou o Campeonato Pernambucano em 2016 e a Copa do Nordeste no mesmo ano.
