Por Filipe Farias, da editoria de esportes do Jornal do Commercio
Ao contrário do ano passado, o meia Marco Antônio está encontrando dificuldade para criar as jogadas ofensivas do Náutico. Se em 2016, o camisa 10 tinha a companhia de Vinícius, nessa temporada o armador ainda não encontrou um parceiro ideal para dividir a responsabilidade. Com isso, tem sido presa fácil dos marcadores adversários.
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Uma saída que Milton Cruz deve apostar é na entrada de Dudu atuando mais pelo meio, ao invés de jogar aberto pela direita, como o meia vinha atuando sob o comando de Dado Cavalcanti. "Acompanhei Dudu no Coritiba e lá ele atuava pelos lados do campos e algumas vezes por dentro. Quando cheguei conversei com ele e perguntei onde ele se sentia à vontade para jogar. Ele me respondeu que por dentro. Então, por isso que coloquei ele no segundo tempo (contra o Campinense) no lugar de Jefferson Nem, mas para que ele atuasse ao lado do Marco (Antônio) para ajudar na criação e servir mais os jogadores do ataque", contou Milton Cruz.
Apesar de o Náutico não ter conseguido tirar o zero do placar, a equipe criou mais oportunidades de gols com a entrada de Dudu, deixando o time numa formação no 4-4-2, com dois meias de armação. E essa crescente foi observada pelo comandante timbu, que elogiou a participação do atleta. "Ele entrou bem e nos ajudou. Gostei da atuação dele ao lado do Marco. Depois acabei tirando Marco, mas foi por opção... Ele estava bem, sendo que queria tentar com a entrada de jogadores descansados", explicou o técnico alvirrubro.
