Quando um time não está entrosado ou ainda não está qualificado, não pode inventar. O mesmo serve para a Federação Pernambucana de Futebol. Em vez de fazer o simples, dificulta a administração de seu próprio Campeonato por não saber planejar. Por não medir consequências.
Se tivesse feito vistorias prévias nos estádios do interior, teria visto que eles não iriam ter condições de receber jogos de times maiores. Em vez de vetá-los, preferiu a politicagem, liberando-os. Deu no que deu.
Mas as lambanças não pararam por aí. O descuido chegou ao hexagonal. Com o veto tardio ao Luiz Lacerda, promoveu a inversão de mando de campo, levando Central x Náutico para a cidade do time que deveria ser visitante. Erro que seria potencializado se fosse repetido em rodadas decisivas. Pelo menos a Polícia Militar disse que não poderia atender, na questão de segurança.
Não satisfeita, a FPF tropeça novamente. Ao retomar o duelo para Caruaru, acerta. Mas tinha que vir nova falha. Vetar presença de torcida? Seria opção. Desde que a proibição fosse aos torcedores do clube que não tem estádio organizado.
Mais fácil ainda seria jogo com portões fechados. Ou com as duas torcidas liberadas. Desde que com acesso restrito. Com metade da capacidade, por exemplo. Mas aí é pensar demais.
