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De volta à seleção após artilharia, Diego Souza era visto como craque desde o nascimento

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 19/01/2017 às 10:14
Meia foi convocado novamente para a seleção. Foto: André Nery/JC Imagem
Meia foi convocado novamente para a seleção. Foto: André Nery/JC Imagem

Seis anos depois, Diego Souza Andrade está de volta para sua terceira participação pela seleção brasileira. E faz sentido se resgatarmos as duas convocações anteriores. A primeira, em 2009 veio numa grande fase pelo Palmeiras. Na segunda, em 2011, estava voando com a camisa do Vasco. Se não chegou a brigar por títulos como no passado, fez uma competição de muito respeito ao terminar como artilheiro ao lado de Fred (Atlético Mineiro) e William Potker (Ponte Preta), todos com 14 gols. Mais uma prova de que a profecia de seu pai, Marco Aurélio, ao vê-lo na maternidade não era bravata.

“Meu pai era apaixonado por futebol e conta que, quando nasci, foi com meu tio me visitar na maternidade, chegou, tocou no meu ombro e disse ‘olha aí, o nosso futuro craque’”, disse, em entrevista ao JC em 2015.

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O genitor, inclusive, sempre foi o grande incentivador de 'Orelha' ou 'Lima Duarte', seus apelidos de infância. Depois de treinar pela manhã, seu Marcos o levava para fazer treino físico, até para manter-se em forma. O próprio Diego já falou em várias oportunidades que precisava tomar cuidado por conta da facilidade de ganhar peso. Quando jogou no Vasco, deu uma entrevista ao site do clube e lembrou das brincadeiras de Joel Santana, quando o comandou no Flamengo. "O Joel Santana me chamava de Touro de Bronze. Costumava dizer que o Toró, magrinho, precisava comer muito. Já eu, Touro de Bronze, não podia comer pudim para não ficar muito fortinho. Coisas do Joel".

Aos 15 anos entrou na base do Fluminense. Nas Laranjeiras se profissionalizou em 2003 e ficou até meados de 2005, quando transferiu-se para o Flamengo e ajudou os rubro-negros a escapar do rebaixamento para a Série B. No ano seguinte, em má fase foi vendido para o Benfica, onde não conseguiu sequer disputar uma partida. Retornou ao Brasil para defender o Grêmio. Em grande fase, ajudou o time Gaúcho na conquista do Estadual e no vice-campeonato da Libertadores.

A parada seguinte seria o Palmeiras, onde ficaria por dois anos e ganhou a primeira convocação para a seleção e fez aquele, que possivelmente, foi o gol mais bonito de sua carreira. No jogo com o Atlético Mineiro, ainda no antigo Palestra Itália, em 2009, emendou um chute de primeira do meio de campo, encobrindo o goleiro uruguaio Carini. No fim do ano foi eleito melhor jogador do Brasileiro. O problema foi a perda do título. A torcida o culpou de falhar nos momentos decisivos e entrou no ano de 2010 em baixa até mudar-se para o Atlético Mineiro em junho.

O início de 2011 marcou o reencontro de Diego Souza com o bom futebol no Vasco. Foi campeão da Copa do Brasil e, sob seu comando, os cruzmaltinos lutaram pelo título do Brasileirão até a reta final. As boas atuações valeram mais uma convocação para a Canarinha. Entrou o ano de 2012 ainda no Vasco, deixando o clube após a perda da vaga na semifinal da Libertadores para o Corinthians, num jogo em que Diego perdeu um gol cara a cara com Cássio. Em julho foi para o Al Itthihad, mas saiu depois de três meses por falta de salários.

Travou uma batalha com o time árabe até novembro, quando foi anunciado pelo Cruzeiro como reforço para o ano seguinte. A passagem durou pouco, pois no meio de ano, nova investida fora do Brasil, desta vez no Metalist, da Ucrânia. Marcou um gol logo no primeiro jogo, mas não rendeu o esperado e acertou sua vinda para o Sport a partir da segunda metade do Brasileirão. O reencontro com o bom futebol na Ilha do Retiro o manteve no clube em 2015. Após outra boa temporada, o Fluminense investiu pesado para levá-lo de volta. Conseguiu por pouco tempo. Apesar do título da Primeira Liga, Diego Souza resolveu voltar ao Recife e, novamente foi fundamental para o Sport, com quem tem contrato até o fim do próximo ano.

Meia foi convocado novamente para a seleção. Foto: André Nery/JC Imagem - Meia foi convocado novamente para a seleção. Foto: André Nery/JC Imagem
Meia foi destaque no Sport em 2016. Foto: André Nery/JC Imagem - Meia foi destaque no Sport em 2016. Foto: André Nery/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem - Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Grêmio/ Divulgação - Foto: Grêmio/ Divulgação
Foto: Diego Nigro/JC Imagem - Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem - Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem - Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Veja a lista completa

Goleiros

Alex Muralha (Flamengo)

Danilo Fernandes (Inter)

Weverton (Atlético-PR)

Laterais

Fabio Santos (Atlético-MG)

Fagner (Corinthians)

Jorge (Flamengo)

Marcos Rocha (Atlético-MG)

Zagueiros

Rodrigo Caio (São Paulo)

Pedro Geromel (Grêmio)

Luan (Vasco)

Vitor Hugo (Palmeiras)

Meio-campo

Camilo (Botafogo)

Diego (Flamengo)

Henrique (Cruzeiro)

Rodriguinho (Corinthians)

Walace (Grêmio)

Willian Arão (Flamengo)

Gustavo Scarpa (Fluminense)

Lucas Lima (Santos)

Atacantes

Dudu (Palmeiras)

Diego Souza (Sport)

Luan (Grêmio)

Robinho (Atlético-MG)

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