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Náutico: liberação dos Aflitos esse ano ainda na dependência de recursos financeiros

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 08/01/2017 às 19:54
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem.
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem.

A intenção é deixar o estádio apto a receber os jogos do Náutico este ano, mas a Comissão Paritária de reforma dos Aflitos esbarra na escassez de recursos para estabelecer qualquer prazo. De acordo com o conselheiro Diógenes Braga, um dos integrantes dessa comissão, entre R$ 3,5 e R$ 4 milhões seriam necessários para deixar o Eládio de Barros Carvalho em ordem para uso.

No momento, o status das obras é a parte estrutural, já que é uma exigência da própria construção civil: começa pelo básico e depois vai ampliando. A parte hidráulica do equipamento já está concluída. Falta a elétrica e concluir a parte de alvenaria.

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"Se falou muito em valores de sete a oito milhões para recuperar o estádio. Eu diria que com esse valor a gente deixa o estádio muito bom. Com metade disso a gente reabre", pontuou. Ele lembrou que a torcida terá um papel importante para resgatar a antiga casa. "Não queremos colocar o torcedor como responsável por isso mas vamos precisar dele para ajudar", diz.

Ele destacou que se o clube tiver o dinheiro na mão é possível estabelcer prazos. No atual modelo, só é possível tocar a obra à medida que o recurso chega.

"Essa parte é mais difícil porque os custos são muito pormenorizados. O número que temos é mais o macro. Se a gente tivesse o dinheiro no bolso eu diria que é uma obra para a gente jogar esse ano. Com dinheiro, no segundo semestre a gente estaria lá. A captação dos recursos é o que vai dizer, mas vamos trabalhar para deixar tudo em condições ainda este ano", ponderou.

A principal fonte de renda, hoje, é através do recadastramento de cadeiras cativas. Outros projetos já são discutidos dentro da comissão mas ele preferiu não se aprofundar. O que se pode dizer é que uma iniciativa a ser implementada é o crowdfounding, o financiamento coletivo. "Pretendemos fazer um crowdfounding para captar recursos para o alambrado, que queremos colocar um de acrílico".

Parcerias

Para as demais obras existem dois caminhos: marketing e parcerias. A primeira será feita internamente, entenda-se com o próprio torcedor timbu. "Vamos tentar algumas ações internas e uma delas é o apelo da volta aos Aflitos."

A segunda é firmar parcerias, grandes e pequenas. "Esse é o ponto mais importante porque daria uma maior soma de dinheiro, mas sabemos que é complicado pela condição econômica do País. Vamos por esse caminho, em que o parceiro possa ajudar em âmbito maior ou menor e abrir o maior número possível de captações".

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