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Náutico: Anselmo ressalta seu feito de terceiro artilheiro do Brasil

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 03/01/2017 às 20:27
Foto: Filipe Farias/Jornal do Commercio.
Foto: Filipe Farias/Jornal do Commercio.

Sem falsa modéstia, o atacante Anselmo vê seu mérito aumentado pelos 23 gols que o colocaram como terceiro maior artilheiro do Brasil em 2016. Ele ficou atrás apenas de Robinho (25), do Atlético Mineiro; e Grafite, que balançou as redes 24 vezes com a camisa do Santa Cruz. A diferença é que os dois primeiros colocados tiveram mais oportunidades, pois jogaram 56 partidas, seis a mais que o novo camisa 9 alvirrubro.

"Acho que isso aumenta o meu mérito não só por quem ficou à minha frente mas os outros jogadores. Fred, que foi artilheiro do Brasileiro é uma referência nacional. Kleber faz muitos gols no Atlético Paranaense. Isso representa muito porque tive menos jogos que eles, minhas competições acabaram antes e ainda assim terminei em terceiro", argumentou, em entrevista após sua apresentação na tarde desta terça-feira (3).

E isso depois de chegar ao Fortaleza com ressalvas a respeito de sua idade. "Uma das coisas mais questionadas foi minha idade. Aqui (em Pernambuco) também. Mas isso me motiva cada vez mais", disse. O jogador explicou que as dúvidas levantadas o fizeram se dedicar ainda mais aos trabalhos para que a resposta dentro de campo fosse bem diferente. Mas avisa, não entra em campo pensando apenas em artilharia. "Espero que meu pessoal possa contribuir com o coletivo".

Sem promessa

Todos esses gols aumentaram a expectativa em torno do que ele pode fazer no Náutico. Repetir o feito de 2016? "Não sou de prometer, mas de buscar a todo momento, fazendo o máximo para o Náutico se aproximar de seus objetivos".

Some-se a isso uma espécie de dívida que ele diz ter com a camisa vermelha e branca. Em 2005, Anselmo foi contratado para ajudar o Timbu na Série B, mas a passagem foi quase nula. Entrou em campo apenas quatro vezes e não marcou nenhum gol. Ele explica que um problema na família tirou completamente seu foco do futebol.

"Sempre evitei falar do problema com meu filho. Felizmente naquela época descobrimos em tempo hábil a paralisia cerebral que ele tinha. Isso atrapalhou, não tem como focar. A família era a prioridade. Agora volto mais maduro e posso dar uma resposta em cima da expectativa positiva da minha contratação. Um clube como o Náutico não pode ficar tanto tempo sem ser campeão".

 

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