Dois dias após a derrota do Náutico para o Oeste, que impediu o acesso da equipe para a Série A, o clima no Timbu ainda é reflexo do resultado negativo. O diretor de futebol Eduardo Henriques confirma a oscilação após os oito jogos invictos (dois empates e seis vitórias) no início da chegada do técnico Givanildo Oliveira e lamenta a queda na regularidade que o Alvirrubro estava tendo dentro de casa. O Timbu encerrou a Série B como o quarto melhor mandante com 13 vitórias, 2 empates, 4 derrotas e 71,93% de aproveitamento.
"Oscilamos um pouco depois da sequência invicta, que mesmo assim nos deixou vivos com uma possibilidade real de acesso no final do campeonato, mesmo dependendo de outros resultados. Mas infelizmente não conseguimos fazer a nossa parte. A queda na regularidade que estávamos mantendo na Arena chegou justamente na última partida", afirmou o dirigente. "Fizemos a nossa obrigação e trabalhamos para manter a estrutura do futebol do Náutico funcionando em dia. Inclusive, com os salários em dia. Quero deixar claro, que não estou me vangloriando. Não fizemos nada mais do que a nossa parte", completou.
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Questionado se faltou a alguma atitude da diretoria durante a Segundona, Henriques frisou que a contratação de um "camisa nove" poderia ter mudado o futuro da equipe na competição. Porém, preferiu não entrar no mérito. O diretor destacou que existem pontos positivos e negativos dos dois lados.
"Muita gente diz que não subimos não tivemos um camisa nove. Mas acabamos a Série B com um dos melhores ataques. Só que quem diz isso não sabe que a diretoria fez de tudo para buscar um jogador para posição. Foi quando surgiu a situação do Vinícius que joga mais avançado. Talvez se tivéssemos um nove, não chegaríamos nessa situação, mas tudo serve de aprendizado e temos que tirar uma lição para 2017. Existem erros e acertos de todas as partes", finalizou.