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Para controlar surto de caxumba, jogadores do Santa Cruz foram vacinados

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 03/11/2016 às 15:33
Zagueiro deixou o clube no começo de 2017 e voltou em fevereiro de 2018. Foto: André Nery/JC Imagem
Zagueiro deixou o clube no começo de 2017 e voltou em fevereiro de 2018. Foto: André Nery/JC Imagem

A caxumba é uma doença viral aguda que atingiu parte do elenco do Santa Cruz. Quatro jogadores do Tricolor foram acometidos pela enfermidade, atualmente em surto. Após o primeiro caso, do meia Renatinho, em setembro, atletas e funcionários do clube foram imunizados. Mas, a transmissão do vírus começa cerca de três dias antes do paciente apresentar os sintomas da doença e a vacina precisa de tempo para estimular o corpo a produzir anticorpos. Por isso, outros três jogadores, Pisano, Danny Morais e Néris, contraíram a doença.

"Todos foram vacinados no clube desde quando Renatinho teve. A vigilância epidemiológica foi três vezes ao clube vacinar e foi na casa dos atletas fazer bloqueio vacinal de familiares e contactantes", destacou Rodrigo Arruda, médico do Santa Cruz. A vacina tríplice viral, contra sarampo, rubéola e caxumba, foi introduzida no calendário básico nacional apenas em 1996, para crianças de um ano de idade. Por isso, parte dos adultos com mais de 20 anos não sabe se foi imunizada. Quem já teve caxumba, segundo o Ministério da Saúde, está imune.

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O zagueiro Danny Morais, um dos quatro tricolores contaminados, teve uma recuperação mais breve que os companheiros de time. "Acho que é um pouco inevitável que se prolifere. No meu caso, foi ruim, mas com quase cinco dias eu já estava me sentindo melhor, não estava mais com inchaço. O corpo fica um pouco dolorido. Mas, pelo que eu vi da recuperação do Pisano e do Renatinho, a minha foi um pouco mais rápida", disse o jogador. Néris recebeu o diagnóstico do vírus na quarta-feira. Conhecida também como "papeira", os sintomas são febre, dor e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares.

Para o médico coral, a caxumba está sendo sub-notificada na região. "Em emergências chegam muitas pessoas até com complicações. A doença é transmitida pelo ar, principalmente por gotículas respiratórias. É de alta transmissibilidade. Quem tem contato com pessoas com caxumba são mais suscetíveis", explicou o médico. Em 2016 já foram notificados 32 casos da doença no Recife, enquanto que nenhuma ocorrência foi registrada em 2015. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a caxumba aparece sob a forma endêmica ou surtos.

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