O problema do ataque do Náutico já foi classificado como falta de sorte e ansiedade, mas nos últimos sete jogos, sob o comando do técnico Givanildo Oliveira, os homens de frente alvirrubros Rony e Bergson melhoraram seu aproveitamento. Atuando em todas as partidas, a dupla de ataque marcou cinco gols, em três dos cinco jogos vencidos pelo Náutico. Foi com o treinador que os dois quebraram o jejum. Bergson passou 10 jogos sem marcar e Rony nove.
Com oito gols, Rony é o artilheiro do Náutico na Série B. Ao comparar os períodos, sob o comando do ex-técnico Alexandre Gallo, o atacante balançou as redes cinco vezes em 21 jogos. O companheiro Bergson jogou 14 vezes no time do antigo treinador e marcou três vezes. Em metade das oportunidades agora, ele foi o autor de dois gols.
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Ao se analisar, porém, a proporção finalização-gol, as médias mudam menos. Tanto com Gallo como com Givanildo, Bergson acertou 25% dos chutes. Rony tem números diferentes. Sob o comando do ex-técnico, ele finalizou certo 26 vezes e no novo período marcou gol em um terço das tentativas. Isso sem contar o segundo gol diante do Brasil de Pelotas, a quem Rony se creditou. O chute do atacante bateu no meia Marcão antes de balançar as redes e foi anotado como contra na súmula da partida.
O melhor aproveitamento pode estar relacionado à mudança no esquema da equipe. Amargando o banco de reservas com o novo esquema alvirrubro, Jefferson Nem perdeu, além da vaga no time, o posto de artilheiro. Essa alteração proporcionada por Givanildo, principalmente no meio de campo, auxiliou o ataque. Com os meias Marco Antônio e Vinícius estão outros quatro gols (sendo três de Vinícius) e quatro assistências (todas de Marco Antônio).
Com o melhor ataque do Campeonato Brasileiro da Série B, com 47 gols marcados, o Náutico recebe neste sábado (15) o Ceará, décima defesa da competição.
