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Capitão do Náutico, Gastón completa cem jogos com a camisa alvirrubra

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 06/10/2016 às 16:01
Náutico está em quinto lugar na Série B. Foto: André Nery/JC Imagem
Náutico está em quinto lugar na Série B. Foto: André Nery/JC Imagem

"Cem jogos para mim é uma felicidade." Atual capitão do Náutico, o lateral-esquerdo uruguaio Gastón Filgueira completa a centésima partida vestindo a camisa vermelha e branca neste sexta-feira (7), diante do Brasil de Pelotas. A braçadeira de capitão só veio neste semestre, mas a figura de liderança em campo do portenho já está no clube desde 2014. A comemoração da marca acontece em casa. A partida da 30ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B será na Arena Pernambuco, às 21h.

A estreia aconteceu contra o Icasa, fora de casa, no começo de novembro de 2014. Na derrota por 3x1, o uruguaio entrou no segundo tempo e poucos minutos depois levou o primeiro cartão amarelo. Porém, Gastón guarda na memória o primeiro jogo entre os titulares. Justo em um Clássico das Emoções. O 0x0 com o Santa Cruz, porém, não foi especial pelo resultado, e sim por estar no alinhamento da equipe.

Lateral de origem, o uruguaio também já atuou como zagueiro e volante. As estatísticas do jogador em campo nesta temporada da Série B o deixam como líder em desarmes certos da competição, com 86, e o segundo em passes certos do Náutico, atrás apenas do lateral-direito Joazi, com 675. Contudo, um fundamento fez o atletas atrasar o centésimo jogo com a camisa do Timbu.

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Conhecido por cometer faltas, o lateral-esquerdo já recebeu 30 cartões amarelos nesses 99 jogos com a camisa vermelha e branca até agora. Ele é o líder na estatística do Náutico, com 63 faltas cometidas. Mas, cobrado, o jogador prometeu mudar. E conseguiu. Tudo bem que ele cumpriu a terceira suspensão desta Segundona diante do Vasco, há dois jogos. Mas, entre o segundo e o terceiro cartão amarelo, o lateral passou oito partidas sem ser punido.

"Sei me segurar só diminuindo a força da entrada na jogada, na bola, nos jogadores, porque o futebol daqui costuma dar amarelo por qualquer falta. Eu sei disso, me cobrei, aprendi a lidar com isso e acho que dei uma melhorada. Tomara que continue assim e daqui para frente não tome mais cartão", garante o lateral portenho.

Não só adaptado ao Náutico, como também ao Recife, o jogador cita a vida com muitas mudanças de times e cidades. "Por isso que, quando o jogador fica muito tempo em um clube, é valorizado e querido pela torcida", disse o lateral. A família também está habituada à cidade. Além do bom momento no clube, Gastón exaltou a vida no dia-a-dia, com a esposa e o filho. O pequeno herdeiro, de apenas dois anos, já fala português e estuda na capital pernambucana. "Ele nasceu no Uruguai e chegou no Brasil com um mês de vida. Então, para mim, tenho um carinho, um sentimento muito bom pelo Recife, por Pernambuco e, claro, pelo Náutico", declarou o uruguaio.

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