A derrota por 4x3 para o lanterna do Campeonato Brasileiro da Série B foi amarga para os jogadores do Náutico. Os alvirrubros ficaram na bronca com a arbitragem, por sucessivos erros, incluindo um pênalti mal marcado. Contudo, os atletas timbus não se isentaram da responsabilidade ao perder para o Sampaio Corrêa, na 23ª rodada.
O volante Maylson foi quem mais ficou na bronca com o árbitro Caio Vieira. O alvirrubro, que volta de lesão, levou um carrinho por trás de Rayllan. O atleta do time maranhense sequer foi advertido. "Falei para o rapaz, nem sei o nome dele, que a entrada que ele fez foi criminosa, não precisa disso. Sabemos que ele está defendendo as cores do Sampaio e eu estou defendendo o meu, mas somos colegas de trabalho", reclamou o volante.
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Após uma segunda entrada, Maylson precisou deixar a partida. O alvirrubro saiu chateado, pois, segundo ele, o lance poderia prejudicar sua carreira no futebol. "Agora estou com uma dor insuportável e provavelmente vou ter que fazer um exame", lamentou.
O meia Hugo viu o colega sofrer a falta e não gostou da impunidade. "Foi uma covardia o que fizeram com a gente aqui. Um pênalti que ele marcou que não existiu, quando a gente vencia a partida com o jogo controlado, e uma entrada por trás no Maylson, no primeiro tempo, que ele não deu o vermelho direto", queixou-se o experiente jogador.
Mesmo com a bronca, o volante demanda mais compromisso dos atletas do Náutico. "Temos que nos cobrar mais, pois temos consciência que podemos render mais e todo mundo está chateado com isso", disse Maylson, isentando o técnico Alexandre Gallo de parte da culpa pela derrota. "Não é só dele, é nossa, dos jogadores, que temos que nos cobrar, porque a gente que entra em campo", declarou.
O alvirrubro quer uma postura diferente do time, já na próxima rodada, diante do Bahia em casa. "Temos que mudar nossa atitude, porque daqui a pouco podemos não ter mais condições de subir. Temos que reagir o quanto antes", cobrou Maylson.