Timbu não fechou com a Arena Pernambuco. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Não há dúvidas de que a direção do Náutico deve defender ao máximo os interesses do clube na negociação com o Governo do Estado para jogar na Arena Pernambuco, afinal o Timbu não pode correr o risco de se amarrar novamente a um acordo não tão vantajoso, como ocorreu com a Odebrecht. Os alvirrubros, porém, só precisam tomar cuidado para não se desgastarem a relação ao ponto de ficarem sem local para jogar. Lembrando que os Aflitos ainda não tem condições de receber uma partida de futebol.
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Claro que isso não significa que o Timbu tem que aceitar qualquer proposta. Mas não pode correr ao risco de sair por baixo nesse processo, afinal o Estado também procura outros parceiros para receber jogos. Segundo o secretário de Turismo, Esportes e Lazer Felipe Carreras, Santa Cruz e Sport já possuem partidas agendadas para o estádio. Logo, o governo já não está tão desesperado assim para ocupar a arena. Por mais que não admita oficialmente, já se encontra em uma posição que dá para abrir mão de um dos clubes do Recife, por exemplo. Lógico que o poder público prefere ter todos jogando em São Lourenço, mas se algum deles não quiser atuar lá não será o fim do mundo.
E se esse clube que não fechar com a Arena Pernambuco for o Náutico só quem tem a perder com isso é o Timbu, que vai muito bem na Série B, mas pode ser prejudicado por uma falta de casa fixa para jogar. Atuar na arena pode não ser o ideal, mas pelo menos é uma ambiente que os alvirrubros conhecem bem.
Portanto, o Náutico tem que avaliar bem as negociações com o governo. Não deve aceitar qualquer coisa, mas também não está em posição de exigir muito. O risco de prejudicar uma boa campanha na Segundona existe caso não haja estádio para jogar.
