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Ali fez o que muitos deveriam fazer no futebol: combater o racismo

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 04/06/2016 às 11:41
ali FOTO:

ali Boxeador morreu aos 74 anos. Foto: Facebook oficial

Muhammad Ali não ganhou Copas, nunca levantou troféus de campeonatos europeus e talvez nunca tenha ligado muito para o nosso futebol. Mas nem por isso deixou de marcar um dos maiores golaços da história da humanidade. A sua luta contra o racismo transcendeu qualquer esporte, seja ele boxe, futebol, vôlei, basquete, etc. Fez o que muitas estrelas do futebol, e incluo nomes como Pelé e Neymar nesta lista, deveriam ter feito para combater os preconceitos, ainda mais no esporte mais popular do mundo.

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Ali foi alguém que nunca abaixou a cabeça para o racismo. Chegou a jogar medalha de ouro olímpica fora por conta disso - depois a recebeu de volta nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta, Estados Unidos. Para ele, não bastava ser campeão do mundo na sua modalidade. Era necessário que todos fossem vistos como iguais. Combater os preconceitos foi a maior luta dele, sem dúvidas, afinal somos todos iguais.

Que a luta de Ali não suma com sua morte. Quem deve sumir é o preconceito na sociedade e no esporte. Que as arquibancadas não sejam mais local de ofensas e sim de incentivos aos jogadores, sejam eles negros, brancos, amarelos, laranjas, vermelhos ou de qualquer outra cor. Que Ali nunca morra em nossas memórias.

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