Toda semana, um dos repórteres de Esportes do Blog do Torcedor, do Jornal do Commercio, da TV Jornal e da Rádio Jornal vai escrever sobre o último livro que leu ou ainda está lendo, envolvendo temas esportivos. Nesta semana, Marcos Leandro escreve sobre um clássico da literatura esportiva - Gigantes do Futebol Brasileiro - que serviu de inspiração para criar uma série de matérias no caderno de Esportes no Jornal do Commercio.
A Copa do Mundo de 2014 impôs um grande desafio para nós da Editoria de Esportes do Jornal do Commercio: oferecer produtos com conteúdos diferenciados de um assunto já muito explorado, como é o Mundial, para os leitores/internautas. Mas com muito esforço, conseguimos executar alguns trabalhos bem interessantes. Um deles foi a série “Pernambucanos na Copa”, narrando a trajetória de todos os atletas nascidos no Estado que vestiram a camisa do Brasil no Mundial.
A inspiração veio de um clássico da literatura esportiva brasileira: “Gigantes do futebol brasileiro”, de João Máximo e Marcos de Castro. Lançado originalmente nos anos de 1960, foi publicado novamente em 2011, com a inclusão de nove novos perfis. O que tem de mais bacana no livro? São biografias de grandes jogadores, de Friedenreich a Ronaldo Fenômeno, contando a glória alcançada por esses jogadores, mas também histórias antes e depois da fama.
A relação do escrete é uma constelação: Friedenreich, Fausto, Domingos da Guia, Leônidas, Tim, Romeu, Zizinho, Heleno, Ademir, Danilo, Nílton Santos, Didi, Garrincha, Pelé, Gérson, Rivelino, Tostão, Falcão, Zico, Romário e Ronaldo. Dois times de altíssima qualidade.
Para termos uma noção da riqueza dos detalhes, segue abaixo um trecho sobre o pernambucano Ademir Menezes.
“Entre os garotos seduzidos por aquele elenco (seleção brasileira que estava aqui no Recife no final dos anos 1930), destacava-se um, meia-direita do juvenil do Sport, que chegou a entrar em campo para conversar com o famoso Tim. Magro, alto, o queixo comprido responsável pelo apelido de “Queixada” que o acompanharia por toda a vida, tinha 15 anos, chamava-se Ademir e era, longe, o mais promissor atacante não só do Pina, mas dos jogos de verdade na Ilha do Retiro”.
Gigantes do futebol brasileiro é um mergulho no futebol e na história do Brasil, nas mais diversas gerações.