Sebastião Rufino Filho apita segunda final. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Os erros da arbitragem do primeiro jogo da final do Pernambucano, entre Santa Cruz e Sport, não foram ruins apenas para a partida dessa quarta-feira, no Arruda. As polêmicas também irão se refletir no segundo jogo, na Ilha do Retiro, no domingo. E possivelmente em forma de pressão sobre o árbitro Sebastião Rufino Filho, que comandará o confronto decisivo. Se a arbitragem já é naturalmente pressionada, imagina agora.
Nesse cenário, caberá ao presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, agir e blindar seu quadro. As primeiras declarações sobre o assunto foram neste sentido, mas é preciso mais do que simplesmente falar.
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Além de blindagem, Rufino também precisará ter uma boa cabeça para controlar a pressão. Não só antes, mas durante o jogo. Não pode cair na pilha de sair distribuindo cartões amarelos com faltinhas só para mostrar respeito. Ele tem como se impor por meio de autoridade, sem exageros.
Só é uma pena que estejamos falando sobre arbitragem momentos antes de uma final importante para Sport e Santa Cruz. Que os dirigentes também levem isso em consideração antes de sair nos microfones pressionando ainda mais o árbitro, que até que se prove o contrário é humano e erra como um jogador de futebol, por exemplo.