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Neymar e Suárez não fugiram ao protagonismo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 26/03/2016 às 1:51
Foto: AFP.
Foto: AFP.

Foto: AFP. Foto: AFP.

O duelo mais aguardado de Brasil 2x2 Uruguai correspondeu plenamente a qualquer expectativa. Os capitães das duas seleções, Neymar e Suárez, protagonizaram os melhores lances da partida: gols, gols perdidos, assistência e participação ativa, coincidentemente cada um no tempo em que seu time dominou.

Neymar ganhou uma função bem diferente da que executa no Barcelona: atuou na região central do ataque, o famoso falso 9, algo que seu companheiro Messi já fez com maestreia na Era Guardiola. Neymar foi centroavante, meia e ponta-esquerda.

Seu perímetro dominante foi o retângulo que poderíamos construir estendendo as linhas paralelas da grande área até o círculo central. Com bom entendimento, foi fundamental para abrir espaços, servir os companheiros e ter sua única oportunidade de gol. Incrivelmente perdida.

No segundo tempo, à medida que Dunga mexia no time, o camisa 10 canarinho voltava às origens na ponta-esquerda. O problema é que teve Philippe Coutinho no mesmo corredor, além do meio de campo uruguaio fechando a diagonal. Ficou preso. Mas saiu com um saldo de 58 passes certos e nove errados; uma finalização certa e quatro erradas. O maior mérito foi a assistência para Renato Augusto marcar o segundo gol.

Brasil paga caro por não matar o jogo e fica no empate Foto: Diego Nigro/JC Imagem.

SUARÉZ

O camisa 9 celeste começou discreto. Como a linha de meio do Uruguai estava muito próxima dos zagueiros, o artilheiro só recebia bolas de costas para o zagueiro, e, inevitavelmente ficava em desvantagem.

Na segunda etapa, movimentou-se de forma pendular entre as duas pontas e o centro do ataque. A marcação melhor encaixada forçou o meio do brasil a ficar mais longe da defesa. E foi nesse espaço que ele pintou e bordou e fez tremer David Luiz e Miranda. Marcou o gol de empate num lance de velocidade e desperdiçou outro em posição ainda melhor numa grande 'assistência' de Davi.

Como a movimentação dele foi mais horizontal, buscando menos o jogo do que Neymar, sua quantidade de passes reduziu. Foram 27 certos. Finalizou um pouco menos que seu companheiro, quatro vezes, mas teve a pontaria melhor. Além do gol marcado, mandou outra, mas defendida por Alisson.

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