Foto: André Nery/JC Imagem
A derrota para os reservas do Bahia foi o último exemplo de um problema que o técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, já identificou há algum tempo: a cabeça. Para ele, o time não consegue reagir quando é pressionado ou toma um gol de frente. Um panorama bem diferente do que acontecia no ano passado, mesmo com o time sendo praticamente o mesmo.
"Não é só campo. Porque no campo a gente vem realizando os trabalhos desde a pré-temporada. É preciso retomar a confiança. A falta de confiança generalizada causa muita dificuldade para jogar", pontuou.
Ele detalhou que o bloqueio de seu time funciona da seguinte maneira: depois que as primeiras tentativas dão errado, o time se preocupa apenas em se defender e não consegue mais evoluir. "Quando as coisas começam a dar errado é assim que o time se comporta para depois pensar em sobressair. E não tem conseguido", pontuou.
Foi aí que veio a comparação com o grupo do ano passado, que terminou com o vice-campeonato da Série B. Aliás, comparação que Martelotte não vê como correta, ainda que só o atacante Luisinho, do time titular, tenha deixado o clube - foi justamente para o Bahia.
"O ano passado já foi, não existe mais. Mesmo se estivéssemos com os 11 aquele time jogou em outro momento, outra competição. Aquele time era um time confiante, que arriscava, jogava para a frente. Hoje o que estamos vendo são soluções momentâneas", explicou.
