Por Felipe Amorim, editoria de Esportes do Jornal do Commercio
Aos poucos, o Santa Cruz vai se preparando bem para o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. Depois de manter a base que foi vice-campeã da Segundona, o presidente Alírio Moraes confirmou nesta segunda-feira (28) que o clube conseguiu aumentar a cota de televisionamento para a disputa do Brasileirão. Mesmo sem falar em valores, especulam-se em R$ 26 milhões o valor a ser recebido em 2016. Além disso, o dirigente afirmou que o clube tricolor poderá anunciar em breve nomes de peso para a próxima temporada. Nos bastidores já estão especulando dois atletas: o argentino Maxi Biancucchi, hoje no Bahia, e o ex-rubro-negro Wendel, hoje sem clube.
“A gente inicia o ano de uma forma muito positiva no futebol a partir da manutenção de 13 a 14 nomes. Talvez 2 jogadores não fiquem, mas a torcida pode ter a absoluta certeza que essa semana estaremos trazendo jogadores, eu diria, de um nível até melhor do que os que estão saindo”, disse Alírio Moraes, em entrevista à Rádio CBN.
O mandatário não falou em nomes, mas informações vindas de Salvador garantem que o Bahia foi procurado por uma equipe da Série A para contratar por empréstimo o argentino Maxi Biancucchi, famoso por ser o primo de Lionel Messi. Com um salário fora da realidade do clube coral, os vencimentos poderiam ser divididos entre os clubes. Procurados pela reportagem do JC, nem o empresário do meia-atacante, tampouco os dirigentes do Santa Cruz atenderam os telefonemas.
Em relação ao aumento da cota de televisionamento para a disputa da Série A, Alírio também confirmou o êxito da diretoria na mesma entrevista. “Conseguimos fechar dentro do que queríamos”, disse, sem citar o valor exato. Só que ao ser indagado se o valor seria de R$ 26 milhões, ele respondeu: “Graças a Deus, graças a Deus”, completou. Inicialmente, o Santa Cruz teria direito a apenas R$ 16 milhões para disputar o Brasileirão. Só que apesar do aumento, caso o valor de R$ 26 milhões seja realmente confirmado, ainda assim será 6,5 vezes menor do que os R$ 170 milhões a que Flamengo e Corinthians terão direito para disputar o mesmo campeonato em 2016.
