Logo no primeiro treino de Gilmar Dal Pozzo à frente do Náutico ele já deixou a entender que vai mexer no time. Não só nas peças, mas na maneira de jogar. O trabalho realizado na manhã desta quinta (10), no CT da Guabiraba, deixou transparecer que o treinador vai apostar numa formação mais ofensiva, no 4-4-2 clássico.
Entre as mudanças, o meio-campo formado por dois volantes, João Ananias e Marino, e dois meias, Patrick e Hiltinho. No ataque, Douglas ganha a companhia de Bergson. "Não é só porque usei o colete vermelho que sou titular, ainda há mais um treino antes do jogo", desconversou Bergson, referindo-se à última movimentação que o time fará, nesta sexta (11), em Belo Horizonte, antes do jogo contra o América/MG, sábado (12).
Segundo Bergson, que foi jogador de Dal Pozzo na Chapecoense, o treinador costuma cobrar muito. No treino, aliás, já foi possível ver o novo estilo do comandante. "Cobrança é bom no nosso atual momento, de mudança e evolução. É o estilo dele, mesmo, mas o grupo está de peito aberto para ser cobrado", disse o jogador.
Bergson também viu semelhanças entre os estilos de Dal Pozzo e de Lisca. Questionado se ele esperava ter sequência com o novo técnico, o atacante lembrou que uma contusão no dedão do pé atrapalhou seu trabalho com o ex-chefe. "Lisca confiava no meu trabalho, mas o problema que tive me travou e não tive chance de ajudar."
Mesmo desconversando sobre titularidade, Bergson mantém na ponta da língua o discurso de que está no elenco para ajudar. "E não importa se for em 90, 45 ou 10 minutos."