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Dossiê Lisca: 'Às vezes, tenho saudade de ser torcedor'

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 31/07/2015 às 11:04

Fotos: Alexandre Gondim/JC Imagem Fotos: Alexandre Gondim/JC Imagem

Acompanhe o Dossiê Lisca, na série de entrevistas para os veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação - Blog do Torcedor, Replay, Rádio Jornal e caderno de Esportes do Jornal do Commercio.

A RELAÇÃO COM O PÚBLICO

O torcedor que vê Lisca no banco de reservas possivelmente imagina que o técnico é uma pessoa agitada e que vive de maneira intensa o futebol. De fato, o treinador é alguém que se dedica muito ao trabalho, que ele diz amar muito, mas também é o tipo de pessoa que cativa fácil as outras pelo jeito sincero e espontâneo. Lisca não é daqueles que se incomoda com assédio dos torcedores, pelo contrário, ele gosta e vai mesmo para a galera como nos jogos do Náutico

O prédio onde mora, em Setúbal, na Zona Sul do Recife, é uma prova disso. Lá, Lisca não é apenas o treinador do Timbu, é uma espécie de celebridade que atende a todos, sem nenhuma barreira. "Tem um vizinho que bota bandeira na casa dele, que vai para arena e fica atrás de mim falando. Também tem uma criançada que faz uma festa quando chego. É bem legal aqui e o bairro também. Tem um restaurante que vou e não dá cinco minutos minha mesa está cheia. Mas vejo isso como reconhecimento do trabalho. As pessoas se identificam muito", explica o técnico.

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Futebol e as partidas do Náutico obviamente são os assuntos mais abordados com Lisca nas conversas no prédio e nas ruas. Até os porteiros brincam com o treinador. "São três aqui. Um torce para o Sport, outro para o Náutico e outro para o Santa Cruz. Então está equilibrado. Quando a gente ganhou do Santa, o tricolor veio falar comigo que ganhamos, mas é normal", diz.

Claro que nem sempre Lisca ouve elogios ao trabalho. Sempre tem aqueles que criticam quando o Timbu perde, mas o técnico também considera isso normal. Ele até sente falta da rotina de ser torcedor um pouco. "Sinto falta disso. Faz 20 anos que não vou para o estádio ver um jogo como torcedor. Gostaria de um dia ir para xingar e me extravasar mesmo. Vivendo o dia a dia no futebol, a gente perde isso".

Ouça a entrevista completa com Lisca no áudio abaixo:

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