Foto: Divulgação/Náutico
A contratação de Rafael Pereira possivelmente não empolgou muito a torcida do Náutico, afinal a lembrança dele no futebol pernambucano é a passagem apagada pelo Sport em 2013. Faz sentido que o torcedor desconfie do jogador, lógico. Só que isso não quer dizer necessariamente que ele não vai se dar bem no Timbu. O melhor exemplo disso é o volante Marino, que também não brilhou no Leão e vem sendo um dos destaques dos alvirrubros nesta Série B.
Para começar, Rafael tem que jogar em sua posição de origem. Ele chegou afirmando que é zagueiro e que não foi bem no Sport justamente porque atuou como volante. Então não há nada que justifique ele atuar fora da defesa, a não ser uma emergência, evidentemente.
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Outro aspecto que pode ajudar o defensor é o fato que o Náutico vive um bom momento na Segundona, mesmo estando fora do G4. É muito fácil entrar em uma equipe já encaixada do que em um grupo que vive a angústia pela luta contra o rebaixamento, por exemplo. Logo, Rafael vai poder entrar sem desesperos.
Só que tudo isso não garante a titularidade do zagueiro. Muito porque ele tem Ronaldo Alves e Fabiano Eller como concorrentes. É muito provável que ele tenha vindo para ser uma opção aos dois titulares da defesa do Náutico. Talvez isso até ajude Rafael a se dar bem neste começo de trabalho em Rosa e Silva. Sem a pressão de chegar e resolver, pode mostrar o seu futebol quando tiver uma chance. Só que vai ter que trabalhar bem para ter uma oportunidade no Timbu. Ronaldo e Eller não são dos tipos que dão brechas com facilidades.
