Você pode concordar ou discordar do Sport priorizar a Copa do Brasil, mas não pode deixar de reconhecer que ao fazer uma escolha os rubro-negros deixam bem claro que há, sim, um planejamento norteando o trabalho na Ilha do Retiro.
E qualquer planejamento é sempre melhor do que nenhum.
No início do ano, a Sul-Americana era uma chance de o Sport "internacionalizar" a marca. Note, não era "uma" chance, mas "a" chance, a única, como se o retorno à Libertadores, vitrine muito maior, não estivesse em questão, fosse um sonho distante mediante o início de ano vacilante leonino.
Mas a excelente campanha na Série A mostrou o contrário, deu a entender que a Libertadores não só é possível, como é viável. E nada mais natural que se faça um desvio, um ajuste de rota.
Tanto no Brasileiro, quanto na Copa do Brasil, o Sport tem condições de beliscar uma vaga na Libertadores e, aí sim, "internacionalizar" a marca pra valer.
E no caso da Copa do Brasil, se isso ocorrer ainda seria com um título nacional.
A Sul-Americana aparentemente parece mais atrativa, mas é uma competição que exige uma logística mais puxada, viagens longas em sua fase internacional, justamente na reta final do Brasileirão, quando as coisas se definem.
Mas, vamos combinar, se tudo der errado nesta quarta na Vila Belmiro, é um "prêmio de consolação" e tanto. Aí é só fazer um novo ajuste na rota e partir para a luta.