Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
Mais do que os reforços trazidos para o Brasileiro, o Náutico conta com um aliado importante nesse início de Série B: a sorte.
Uma presença importante, afinal, se a sorte está por perto é um sinal que o azar passa bem longe.
O gol no final do jogo contra o Boa Esporte é um sinal claro da presença da fortuna, por vários motivos, a começar pelo gol em si, totalmente fortuito, com um zagueiro se precipitando na área para escorar um cruzamento improvável.
Se fosse possível ler o que se passou na cabeça dos torcedores naquela fração de segundos que Renato, cara a cara com o goleiro, teve a chance de chutar e cruzou para uma grande área vazia, certamente sairia algo como: "Putz, filho da mãe... peraí...gol!"
Isso tudo já nos acréscimos - outro indício que ela, a sorte, estava do lado alvirrubro - afinal quem costuma dar mole segundos antes do apito é o Náutico. E se você lembrar que tudo isso ocorreu com time com um a menos, então.
Agora, não se pode esquecer que para a sorte entrar em campo ela precisa ser convidada e o principal convite é o trabalho, o esforço e a dedicação.
Ter sorte também é um sinal de um ambiente harmonizado, em paz e unido, pois qualquer outro cenário mais para o negativo é um ninho e tanto para o azar se alojar.
Em outras palavras, para ter sorte, é preciso ter méritos.