O árbitro Sebastião Rufino Filho deu a volta por cima no Campeonato Pernambucano. Depois de apitar um clássico onde a tônica foi um erro atrás do outro, ele sai praticamente sem máculas de um jogo que teve gol anulado, vários cartões amarelos e duas expulsões em um só lado do campo.
Perfeita, não foi, mas passou longe de ser uma atuação que influenciou diretamente no placar.
As expulsões de Juninho Silva e Sinval, do Central, por exemplo, foram justas, ambas pelo segundo cartão amarelo e em lances de carrinho. O Alvinegro de Caruaru, aliás, desistiu do jogo logo no início e se concentrou em retardar a partida e cometer faltas, infrações que geralmente são punidas com cartão.
E sua excelência não teve medo de cumprir a regra.
Os lances duvidosos da partida eram de responsabilidade dos assistentes, ambos em impedimentos.
O primeiro, logo no início do segundo tempo, um gol anulado do Santa Cruz. A impressão era que Emerson Santos tinha condições, mas havia muita gente no lance, o que atenua um possível erro.
Em seguida, também no segundo tempo, na única jogada trabalhada do Central, Wellington iria ficar na cara de Fred, mas a bandeira subiu. Esse era mais fácil de marcar e a impressão foi que o assistente se equivocou.
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