Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Se antes do clássico dessa quarta a pressão estava no lado do Santa Cruz, e sobre o técnico Ricardinho, depois dele migrou quase que totalmente para o endereço do Náutico. Não somente pela derrota em si, mas pela falta de futebol mesmo, principalmente no segundo tempo. O Timbu vem demonstrando pouca evolução de uma partida para a outra e deixando a torcida com a pulga atrás da orelha.
Contra os corais até tiveram alguns lampejos de bom futebol, como no gol marcado por Renato, por exemplo. Só que para um grupo que quer disputar o título do Pernambucano e fazer uma boa Copa do Nordeste ter lampejos não é o suficiente, como não foi contra o Santa Cruz. Os alvirrubros precisam de evolução técnica e tática.
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O principal problema recai sobre a parte ofensiva do Náutico. No segundo tempo contra o Tricolor, por exemplo, os alvirrubros perderam bastante o poder ofensivo, como se estivessem cansados ou até mesmo sem capacidade para articular as jogadas. O goleiro Fred mal teve trabalho, tirando o susto da bola no travessão no chute do atacante Renato, que apesar de ter perdido um gol claro não pode ser crucificado pela torcida.
O grande ponto é que tudo isso passa pelo técnico Moacir Júnior, que assim como Ricardinho até antes dessa quarta, chega pressionado para o clássico de domingo, contra o mesmo Santa Cruz. O comandante alvirrubro agora tem que demonstrar poder de reação e passar isso para o elenco. Até porque a torcida não vai tolerar mais um jogo sem que o time apresente evolução técnica. Por mais que o Timbu não seja o elenco dos sonhos, está começando a ficar no vermelho na conta da torcida.