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Conselho do Náutico não aprova garantias para empréstimo de R$ 2 milhões

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 17/12/2014 às 22:18

Felipe Amorim

Do JC Online

Após mais uma reunião tensa, realizada na noite desta quarta-feira (17/12), desta vez marcada pela animosidade de membros da facção organizada Fanáutico que fizeram uma verdadeira confusão na sede dos Aflitos, o Conselho Deliberativo do Náutico não aprovou por uma diferença de apenas nove votos o uso das cotas da Arena Pernambuco como garantia de um empréstimo bancário de R$ 2 milhões.

“O conselho não aprovou a mudança do contrato do Náutico com a Arena, porque pelo contrato esse dinheiro não pode ser antecipado ou usado como garantia de pagamento para nada. Essa batalha nós perdemos, mas não perdemos a guerra”, reconheceu o presidente do Executivo, Glauber Vasconcelos.

Logo após os conselheiros terem decidido novamente pelo veto, houve muita confusão na sede dos Aflitos. Cerca de 20 membros da Fanáutico – que desde cedo estavam andando livremente pelas dependências do clube -, tentaram agredir quem descia, como os ex-diretores Paulo Pontes e Toninho Monteiro. Rapidamente, todos voltaram para a sala para evitar o confronto pessoal. Os seguranças do clube interviram para evitar o pior. Antes, porém, um membro da facção havia soltado um fogos em direção à janela da sala do CD.

Com mais essa derrota, a nova tentativa de Glauber será usar a torcida para conseguir esse montante. “Convocaremos uma assembleia geral de sócios para botar isso em pauta”, disse. Em seguida, o presidente conversou com os torcedores na tentativa de acalmar os ânimos.

ENTENDA O CASO

Para o empréstimo ser aprovado, o CD teria que fazer um aditivo no atual contrato com o consórcio que administra a Arena Pernambuco. Hoje, não existe nenhuma cláusula que permite o uso da verba mensal na ordem de R$ 400 mil (por estar na Série B) como garantia de empréstimos.

Se fosse aprovado, os R$ 2 milhões teriam que começar a ser pagos no máximo depois de dez meses do recebimento do mesmo. Ou seja, se o dinheiro caísse na conta do clube neste mês, Glauber Vasconcelos teria até outubro de 2015 para quitar a primeira parcela do empréstimo.

Afundado em dívidas, o dinheiro também serviria para o Executivo do clube sanear os débitos com funcionários, jogadores e membros da comissão técnica. Hoje, já são três meses de salários atrasados. Além disso, o montante ajudaria na renovação e contratações de jogadores para a montagem do elenco de 2015.

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