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Capitão do Náutico ainda não tem confiança que as coisas vão mudar em 2015

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 21/11/2014 às 21:16

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Numa entrevista bastante franca após o jogo, o goleiro e capitão do Náutico, Júlio César, deixou bem claro que sua permanência está por um fio. O jogador esclareceu que não pensa apenas em dinheiro mas sim em perspectivas de dias melhores, tanto dentro quanto fora de campo. Ele revelou tristeza pela situação que passam os funcionários do clube e até alguns jogadores, principalmente os que têm menos tempo de carreira. Como é o Corinthians que paga seus vencimentos ele não passa por isso e teve até que emprestar dinheiro para quem passa por dificuldades.

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"O problema não é só dinheiro, é confiar de que as coisas vão caminhar no ano que vem. É preciso ter um pouquinho de confiança de que o próximo ano vai ser tranquilo. Preciso de um projeto, não quero estar aqui para perder o Campeonato Pernambucano, perder o Campeonato do Nordeste e não ter projeção para subir para a Série A. É isso que quero que apresentem e por isso ainda estou segurando", disse.

Ouça a entrevista do goleiro do Náutico:

Até agora, nada nesse sentido foi passado para o jogador. Ele explicou que vê funcionários do Náutico que recebem menos de R$ 1 mil sofrerem pelos constantes atrasos de salário. "A gente vê funcionário que ganha menos de mil reais sem receber. Isso machuca. Se não tem como pagar essas pessoas como vai pagar quem ganha mais? Estou em dia porque recebo do Corinthians, mas tem menino aqui que você precisa emprestar dinheiro. Já conquistei algumas coisas, mas tem gente aqui que depende do salário do dia a dia e isso é muito triste", pontuou.

Ele revelou que está pendurado com dois cartões amarelos há muito tempo e seria muito cômodo forçar um terceiro para não enfrentar a Ponte Preta no próximo sábado (30), na última rodada. E se ele ou qualquer outro que fizesse isso não mereceria ser criticado. "Seria muito cômodo porque ninguém pode reclamar. Se muitos também não jogassem por causa disso ninguém poderia falar nada, mas sou muito correto com o que determino para mim mesmo", explicou

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