Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Os números de Náutico e Santa Cruz ilustram bem o equilíbrio que prevaleceu na maior parte do jogo e terminou se traduzindo no resultado igual. Faltou apenas o gol pelo volume de finalizações e erros de organização de jogo. No último clássico do ano no futebol pernambucano o que prevaleceu foi a disposição dos dois protagonistas.
A posse de bola foi quase igual. O Náutico teve uma ligeira vantagem, com 51,5% da posse contra 48,55 do rival. As finalizações também foram equilibradas. O timbu mandou 16 bolas ao gol do adversário. Já o Santa o fez 19 vezes. A vantagem vermelha e branca ficou para a pontaria, com acerto de 50% contra 28% dos corais.
Cruzamento é um dos fundamentos que ilustram que a inspiração esteve abaixo da transpiração. O Náutico acertou apenas dois contra nenhum do Santa Cruz. Enquanto isso, os erros dos alvirrubros foram 16 contra 9 do Time do Povo. Por outro lado, ambos foram arrasadores nos desarmes, prova da vontade em não deixar o rival respirar. Os mandantes acertaram 27, apenas três a mais que os visitantes. O aproveitamento vermelho e branco foi de 84%, pois só erraram cinco. os de vermelho, preto e branco acertaram 80%, errando seis.
Lançamentos também foram muitos: 39 do Náutico e 51 do Santa Cruz, porém ninguém chegou a acertar metade. O time de Dado Cavalcanti acertou apenas 38% contra 43% dos comandados de Oliveira Canindé. O abauso das bolas longas refletiu-se nos passes. Nenhum dos dois chegou às 300 trocas de bola. O Náutico ficou com 267 certos contra 226 do Santa. Os alvirrubros acertaram 89% e os tricolores 88%.