A bola está rolando pelo campeonato de futebol de várzea considerado o maior do mundo - o Recife Bom de Bola, que chega à segunda edição em 2014. São 550 equipes que já participaram das duas primeiras fases da competição e jogaram mais de 200 jogos. Neste ano, eles estão distribuídos em cinco categorias: Aberto Masculino, Aberto Feminino, Sub-15 e Sub-17 Masculino, além da recém-criada ala dos Veteranos. "A gente nota que esse é um reflexo da edição passada porque fomos procurados pela população e eles nos pediram para incluir essa categoria no campeonato. Fizemos e notamos que, inclusive, o público este ano é superior ao do ano passado", disse o secretário de Esportes do Recife, George Braga.
O número é expressivo e reflete a aceitação por parte dos recifenses ao projeto: cerca de 15 mil pessoas estão diretamente envolvidas na competição, sem contar com os familiares e público em geral. "Um dos fatores mais importantes do Bom de Bola é justamente o alcance. Ele chega pra muita gente e valoriza o futebol na própria comunidade, fazendo com que ele chegue até onde as pessoas estão, sem que elas precisem sair de seus espaços. É a nossa forma de mobilizar a população a favor do futebol", afirmou o secretário.
Foto: Marcos Pastich/Prefeitura do Recife
Outra marca do projeto é a revelação de novos talentos já que os onze melhores jogadores da categoria Sub-17 serão contratados pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE) para que sejam emprestados a clubes da primeira divisão do Campeonato Pernambucano. Uma equipe multidisciplinar fica responsável pela seleção desses atletas. "Juntamos cronistas, atletas e a imprensa pernambucana para revelar os novos craques porque é um grande campeonato de várzea e valoriza os jogadores locais", explica George Braga.
O Recife Bom de Bola surgiu no ano passado como o primeiro legado esportivo da Copa do Mundo para a capital pernambucana e já tem objetivos que vão além da realização do campeonato. "Estamos com algumas ideias porque queremos nos aproximar ainda mais das escolinhas de futebol. Vemos que muitos dos times que participam vêm de lá e começamos a conhecê-las melhor para poder ajudar. Também estamos nos familiarizando com outras competições espalhadas pela cidade e organizadas pela própria população".
