Segue a polêmica relacionada ao CT José de Andrade Médicis. Agora, o ex-diretor de futebol do Sport Marcos Amaral reafirmou o motivo da resistência de alguns integrantes da associação que comprou o terreno para a construção do espaço. "Todos os membros são favoráveis, mas o que exigimos é a garantia de que não vão alienar o patrimônio e colocar tudo a perder", disse Amaral, que é um dos doze rubro-negros responsáveis pelo imóvel. "Mesmo que fique em nome da associação, não é algo desfavorável ao Sport. Mesmo assim, sem exceções, todos querem que o clube adquira totalmente o centro de treinamento. Só queremos evitar que futuros gestores criem dívidas e o espaço esteja desprotegido", completou.
>> Leia mais:
Homero sobre polêmica do CT: "É um crime contra o Sport"
Milton Bivar não aprova aquisição total do CT
Dubeux explica “resistências” para adquirir CT
Sport sofre com “resistências” para adquirir de vez o CT
Para treinar em Paratibe, os rubro-negros contam com uma estrutura construída através de investimentos do próprio clube, mas o terreno onde estão os cinco campos e os alojamentos pertence a uma associação de 12 pessoas físicas que compraram o terreno. O Leão tem um contrato de aluguel por 90 anos, renovável por outros 90. Agora, a diretoria quer que o Sport seja responsável por todo o centro de treinamento e corre para adquirir as assinaturas dos atuais donos. Ainda assim, há resistências.
» CBF marca Sport x Criciúma para o Luiz Lacerda, em Caruaru
“Quando fomos coletar as assinaturas para autorizar a transferência, houve resistência de algumas pessoas que parecem temerosas com isso. Estamos com o jurista Silvio Neves Baptista, que está analisando a forma mais segura. É um compromisso da nossa gestão. Não tem um prazo estipulado, mas queremos o quanto antes”, disse o vice-presidente de futebol Arnaldo Barros.
Ex-presidente do Leão da Ilha, Homero Lacerda classificou a transferência como uma ação criminosa. “É uma situação inadmissível. O terreno foi comprado com o dinheiro do clube e colocaram em nome de pessoas físicas. Agora, além de ter comprado o terreno, o clube precisa pagar aluguel para poder utilizá-lo. É um absurdo”, disse o ex-dirigente.