Lamentar a ausência de Neymar, claro!
Tomar providências quanto a punição ao Zuñiga, correto.
Encontrar logo um substituto que diminua os efeitos técnicos da ausência do craque- mais que essencial.
Só que é preciso ir além.
É preciso encontrar na dificuldade uma oportunidade.
É preciso transformar esse grande obstáculo num “trampolim” para a motivação e para a busca de um resultado positivo contra a Alemanha.
Primeiro, trazer Neymar cada vez mais perto do grupo. Fazer se sentir ainda mais importante para cada atleta e cada integrante da comissão técnica. Um craque joga e muito também sem a bola.
Em seguida, fazer Neymar participar ativamente das preleções, das reuniões e até da entrada do grupo em campo (se for possível clinicamente). Ele pode fazer a diferença com a presença e com palavras. Um craque joga e muito também sem a bola.
Depois, trazer a torcida ainda mais para perto. O maior “substituto” para o Neymar é o apoio, a força e a dedicação dos torcedores em querer suprir a ausência do atacante, com a raça e a superação tão tradicionais do povo brasileiro.
E com isso, várias “ações” podem surgir. Camisas especiais, máscaras, músicas, faixas, cartazes. No quesito criatividade e solidariedade, o Brasil é tão habilidoso quanto o Neymar com a bola nos pés. #somostodosneymar? Quem sabe?!
O sonho do menino não acabou. Pelo contrário. Pode ser tão especial quanto o com a bola nos pés, mesmo com sofrimento e com dor.
O melhor sorriso vem quando podemos ajudar o próximo, quando podemos realizar o sonho do próximo. E essa bola também está com o Neymar.
Se ele quiser driblar o sofrimento e transformá-lo em ousadia , ajuda, motivação e força para os companheiros, o craque vai ajudar a realizar o sonho dos atletas, comissão técnica e de todo o país.
Um craque joga e muito também sem a bola!
Força, Neymar!