Da Gazeta Esportiva
Na tarde desta quinta-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o desaparecimento da estudante Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo. Preso desde os primeiros dias de julho, o jogador foi indiciado por homício, cárcere privado, formação de quadrilha, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Pelos mesmos crimes, também foram indiciados Luiz Henrique Ferreira Romão (o Macarrão), Dayane Souza (mulher de Bruno), Sérgio Rosa Sales (primo), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza (o Coxinha), Elenilson Vitor da Silva e Fernanda Gomes de Castro (amante do flamenguista).
Fernanda é a única que não teve sua prisão decretada pelas autoridades, mas a polícia acredita que ela não tenha falado a verdade quando afirmou, em depoimento, que não teve contado com Eliza Samudio quando viajou com Bruno e Macarrão para Minas Gerais.
Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola, considerado pela polícia como assassino de Eliza Samudio, foi indiciado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
O corpo de Eliza não foi encontrado, mas a polícia não cogita a possibilidade de encontrá-la viva. Por sua vez, Ércio Quaresma, advogado do arqueiro, chegou a citar a jovem na lista de testemunhas de defesa, o que irritou o pai da jovem, que o chamou de "drogado louco" e prometeu processá-lo.
