Após críticas, Fernanda Torres é vacinada contra a Covid-19: "Desconfiança infundada"

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Augusto Tenório

Publicado em 14/06/2021 às 13:29
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Noticiou-se na última semana a recusa de Fernanda Torres em ser vacinada contra a Covid-19 com o imunizante da AstraZeneca. A informação, usada nas redes sociais para alimentar discurso negacionista, irritou a atriz. Nesta segunda (14), ela abriu o jogo sobre o assunto e não escondeu sua insatisfação com o ocorrido.

"Eu tive Covid-19 em dezembro, uma doença insidiosa, que começa quando o quadro viral termina. 14 dias depois da infecção, tive uma alta súbita do D-Dímero, tomei anticoagulante, o marcador baixou, mas até hoje não retornou ao nível normal. Tenho casos de trombose na família e mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da Astrazeneca, procurei pela Pfizer nos postos, cuja chegada ao Brasil havia sido anunciada nos jornais dois dias antes da minha data de vacinação", iniciou a atriz.

Na publicação feita em seu Instagram, ela compartilhou imagens do momento da vacinação e negou feito qualquer ato errado, como ter recebido qualquer informação privilegiada, ou furado fila e forjado atestados.

"O fato tornou-se público e contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da Astrazeneca, uma vacina extremamente eficaz e segura. Minha mãe tomou a segunda dose da Astrazeneca há um mês, meu irmão tomou Astrazeneca, bem como o meu enteado transplantado. Hoje, em respeito à Fio Cruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina Astrazeneca", informou Fernanda Torres.

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Além de ter feito alerta sobre a efetividade da AstraZeneca, a atriz se posicionou em consonância com colegas e falou sobre a necessidade do uso de máscara até o avanço significativo da taxa de imunização no Brasil.

"Esperei muito por essa hora e estou feliz e aliviada de ela ter chegado. Continuarei usando máscara e mantenho o distanciamento social, até que o Brasil alcance uma taxa de vacinação compatível com o retorno a uma vida próxima do normal. Sei, na pele que, mesmo na forma branda, a COVID é uma doença misteriosa, ainda desconhecida, que deixa sequelas. A melhor escolha é a vacinação", disse.

Ela também classificou como "excelente" o trabalho da Secretaria de saúde da cidade do Rio de Janeiro: "As vacinas estão sendo distribuídas de forma justa, por todas as regiões da cidade, sem preferência de cor, credo ou classe social".

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