Tagore mostra sua caminhada musical em 'Ao vivo no cosmos'; resultado é delicioso de escutar

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Augusto Tenório

Publicado em 11/06/2021 às 15:47
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Estreou nesta sexta-feira (11) o segundo disco ao vivo do pernambucano Tagore. O músico, que vem apostando em novas sonoridades antecipando canções de Maya, seu próximo álbum de estúdio, nos mostra em Ao vivo no cosmos sua face mais íntima. O resultado é uma sequência de oito canções deliciosas de se escutar.

Em Ao vivo no cosmos, Tagore é acompanhado por Clayton Barros (viola) e Rafa Almeida (percussão), da banda Cordel do Fogo Encantado, e por João Cavalcanti (sintetizadores). O projeto contou com apoio da Lei Aldir Blanc.

"Procuramos as músicas que funcionam melhor em um formato minimalista, sem ruídos, mais limpo. O disco tem um clima mais soft do que as nossas apresentações, combina com uma cervejinha no fim do dia e é uma ótima trilha sonora para acompanhar os perrengues de home office. Com tudo o que está acontecendo, busquei um som mais acolhedor, como um abraço", resume Tagore. De fato, são canções que promovem um alento especial.

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Em Ao vivo no cosmos, percebe-se a mudança dos estilos musicais sobre os quais transita o pernambucano. Assim, põe-se sob ótica mais próxima sua caminhada pela psicodelia e o rock alternativo, rumo a um horizonte que lembra o pop, à exemplo das recém-lançadas Olho dela e Tatu. No título, também estão presentes canções como Mudo, Pineal, Poliglota e Pasto, algumas de suas mais famosas.

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