Paulo Gustavo é citado na CPI da Covid-19

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Augusto Tenório

Publicado em 06/05/2021 às 15:49
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A morte de Paulo Gustavo aconteceu no mesmo dia em que deu-se início à escuta de depoimentos da CPI da Covid-19, que investiga as ações e omissões do Governo Federal no combate à pandemia do coronavírus. Nesta quinta (6), ao questionar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a senadora Simone Tebet (MDB) fez questão de falar sobre o humorista, vítima da doença.

"Tenho convicção que o atraso de vacinas foi o grande erro, de não se contratar no devido tempo com a Pfizer. Para ser presidente da República, ser gestor, é preciso ter coragem. Independente de cláusulas, ou o que quer que seja que estivesse escrito no contrato, tinha que ter-se assinado o contrato garantindo 100 milhões de doses. Nós já teríamos salvo, quem sabe, pessoas muito queridas como nosso artista e comediante Paulo Gustavo", disse a senadora Simone Tebet (MDB).

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Nessa terça (4), o início dos depoimentos da CPI reascendeu a informação que o Governo Bolsonaro recusou ou ignorou, pelo menos, 11 ofertas para compra de vacinas. Luiz Henrique Mandetta, que foi exonerado do cargo de Ministro da Saúde por se recusar a promover o uso da cloroquina, afirmou que "O Brasil poderia ter feito mais (no combate à pandemia)".

Ainda na sua fala, Simone Tebet continuou a fala sobre Paulo Gustavo: "Aliás, que me permita, é difícil alguém não ter perdido a graça com a morte dele. Ele nos fazia realmente chorar de rir no momento que hoje infelizmente só chora com lágrimas de dor e de tristeza".

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