Dia Internacional do Café: nutricionista fala de propriedades e benefícios da bebida que é queridinha dos brasileiros

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Mirella Martins

Publicado em 14/04/2021 às 10:30
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O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, apesar de todos os preconceitos e intensas campanhas de desvalorização. Não é à toa que a humanidade o adotou como um hábito universal. Entretanto, tomar um “cafezinho” pode trazer mais benefícios à saúde que o simples prazer de degustar a tradicional bebida. Segundo a nutricionista Fabrícia Padilha, coordenadora do curso de nutrição da Faculdade Pernambucana de Saúde, são poucas as pessoas que sabem que o café é uma bebida nutracêutica (nutricional e farmacêutica), mais rico em minerais que bebidas isotônicas, contém vitamina B (niacina) e a cafeína, que é segura na dose existente em 3 ou 4 xícaras diárias (até 500 mg/dia), a qual estimula a atenção, a concentração, a memória e o aprendizado escolar.

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“Adicionalmente, o café contém os ácidos clorogênicos, antioxidantes naturais que formam, no processo adequado de torra, os quinídeos, que ajudam a prevenir a depressão e suas consequências, como o tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas e suicídio”, informa Fabrícia.

Consumo ideal 

A nutricionista orienta que o café deve ser ingerido durante o período diurno, sendo a primeira xícara tomada na primeira hora após o despertar, e as demais, com intervalos mínimos de 2 horas. Após as 15h, 16h, quando deve encerrar o consumo de café do dia, o cérebro começa lentamente a diminuir sua atividade, iniciando o ciclo do sono, levando o indivíduo a dormir por volta das 22 horas. Assim, o café atua de maneira perfeitamente integrada com o cérebro humano.
A recomendação é de que a dose máxima diária para uma pessoa adulta e saudável é de 0,5 litro de café, ou seja, 5 xícaras de 100ml, distribuídas ao longo do dia.

Colesterol

Outro alerta feito por Fabrícia é para as pessoas que tem colesterol alto. “Elas devem ter cuidado ao preparar o cafezinho o dia a dia, pois quando se despeja água quente diretamente no pó de café, o cafestol se desprende dele. Sem o filtro de papel ou pano, o cafestol acaba indo para a infusão”, explica. “Uma xícara de café não-filtrado, que talvez contenha 4 miligramas de cafestol, pode aumentar as taxas de colesterol em cerca de 1%. O expresso também possui cafestol, visto que é feito sem o filtro de papel. Estudos mostram que cinco xícaras pequenas de expresso por dia podem aumentar o colesterol em 2%”, alerta a nutricionista. Mas, sendo filtrado, o café não é adicionado da substância.

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