Não há processo eleitoral deflagrado ainda para disputar o cargo máximo da OAB-PE. A eleição para presidente da instituição só ocorre em novembro. Até lá, alguns nomes se colocam como pré-candidatos como é o caso do previdenciarista Almir Reis, 34 anos, casado com Larissa Camarotti e pai de Luís Reis. Confira:
Você se sente pronto para assumir a OAB-PE? Acredita que sua idade pode trazer mais inovação e frescor à instituição? Esse será seu diferencial?
Tenho uma grande experiência como gestor. Apesar de ter apenas 34 anos, comandei as principais entidades do país ligadas ao segmento da advocacia em que atuo (Direito Previdenciário), liderando milhares de advogado. As gestões sempre foram reconhecidas pela advocacia como altivas, inovadoras, eficientes e democráticas. Sempre tivemos um preocupação muito especial com a jovem advocacia e a mulher advogada. As mulheres, por exemplo, sempre foram maioria em nossas gestões. Nosso discurso não é de hoje. Creio que chegou o momento de usar nossa larga experiência na condução de um novo rumo para a advocacia pernambucana. Tem tudo para - pela primeira vez na história - um jovem advogado assumir a liderança da instituição.
Tentou costurar uma vaga na situação? Quais os desafios de sair pela oposição?
Nunca! Tenho grades amigos lá, mas não concordo em hipótese alguma com a dança das cadeiras que foi instaurada do outro lado, tampouco com parte dos rumos da atual gestão. O grupo que comanda hoje a instituição tem erros e acertos. Não adianta querer usar de demagogia para apontar que estaria tudo errado, que nada presta. Seria oportunismo da minha parte e não é do nosso feitio tal prática. Mais do que oposição, o nosso movimento usa uma palavra-chave muito importante desde o seu nascimento: RENOVAÇÃO. A forma como estamos conduzindo a pré-campanha tem trazido um ânimo jamais visto por onde passamos, uma esperança de tempos melhores para a advocacia. E esse sentimento já reflete nas pesquisas internas a que tivemos acesso, onde já lideremos quase todos os cenários.
O que você vai ou quer fazer diferente para convencer os seus pares a votar no seu nome?
O movimento defende uma gestão que cobre uma anuidade mais justa, que seja mais transparente. Menos de 1% dos advogados tem conhecimento dos números da instituição, tampouco onde os valores das anuidades são alocados. O sistema OAB, apenas em Pernambuco, tem uma previsão de arrecadação que suplanta 100 milhões de reais durante o triênio de cada gestor. Se considerarmos todo o sistema OAB são quase 5 bilhões. A advocacia militante é completamente alijada das discussões sobre a gestão da entidade. A partir de 2022 isso muda completamente, passando a advocacia a ser efetivamente ouvida sobre cada passo da gestão, numa gestão que será reconhecida como a mais democrática dos 90 anos da instituição. Teremos um olhar especial para três segmentos: a jovem advocacia, a mulher advogada e a advocacia interiorana. A gestão terá um compromisso com a defesa intransigente das prerrogativas, com eleições diretas para a Conselho Federal da OAB e com resgate do protagonismo da instituição. A advocacia voltará a ser respeitada!
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