O adeus silencioso de Rômulo Monteiro
Aos 88 anos, Rômulo Monteiro faleceu, neste sábado, de parada cardíaca, no seu apartamento em Boa Viagem. No próximo dia 16, completaria nova idade, mas, infelizmente, não conseguiu chegar lá. Pai de seis filhos, 11 netos e sete bisnetos, ele deixa viúva, dona Anamaria Monteiro, com quem viveu lindos 68 anos. Lindo porque sempre trocavam olhares cúmplices, carinhos e muito companheirismo.
Era uma unanimidade: querido pelos colaboradores, familiares e amigos. Tinha um sorriso largo. Era generoso. Considerado simples. Gostava do campo, sobretudo Ribeirão, na Mata Sul, sua terra natal.
Adorava estar rodeado entre os seus, não importa o local. Por outro lado, odiava ocasiões formais, mas era de uma elegância impressionante: no vestir, andar, gestos... Sempre com uma bengala, mesmo sem precisar dela.
Foi proprietário de usinas de cana de açúcar, na Mata Sul. Criou Sael, participou de empreendimentos financeiros e dono da Fazenda Capri; criador de Mangalarga Marchador e Nelore, além de ter sido produtor de café e depois leite, além da seringueira. Torcedor do Sport e da cerveja.
Siga em paz, doutor Rômulo...